De uma maneira resumida, a educação continuada é o ato de investir no desenvolvimento profissional ou pessoal do colaborador para que ele possa melhorar seu desempenho no ambiente de trabalho.
Esse programa tem conquistado diversas empresas de diferentes ramos, pois o resultado do investimento é benéfico para o crescimento dos negócios.
Entenda de uma maneira mais detalhada o que essa prática significa, como ela funciona e qual sua finalidade.
O que é educação continuada?
É arcar com o aperfeiçoamento profissional do colaborador, permitindo que seu campo de conhecimento cresça, desenvolvendo suas habilidades existentes e descobrindo novos caminhos.
Esse investimento traz benefícios à empresa, como melhor rendimento no trabalho e retenção de talentos.
Quanto mais conhecimento atualizado for adquirido, maior será a chance de crescimento, o que levanta a autoestima do funcionário que, por consequência, acaba produzindo mais e melhor.
O objetivo principal desse programa é oferecer oportunidades de aprendizado, que curiosamente não precisam estar ligadas necessariamente a seu cargo, suas funções e seu trabalho.
Mas como funciona esse processo? É a empresa quem deve arcar com os custos? O colaborador vai se ausentar do trabalho? Veja só!
Como funciona a educação continuada?
O programa funciona de duas maneiras distintas: por um lado, pode ser proposto pelo funcionário, que custeia seus novos aprendizados. Por outro, o estudo pode ser pago pela empresa, com o intuito de oferecer meios de aprendizado que beneficiem os negócios e a função que o trabalhador exerce.
Ainda é possível realizar cursos em áreas distintas, mas que complementam o currículo profissional do colaborador.
Alguns benefícios podem ser adquiridos quando é a empresa a responsável por custear os estudos, tais como:
- os colaboradores adquirem conhecimentos voltados para suas funções;
- é comum que os funcionários coloquem em prática a missão e os valores empresariais;
- há maior motivação para permanecer na empresa;
- a equipe como um todo fica em situação igualitária em relação ao conhecimento; e
- abre espaço para uma competição saudável e justa em relação a habilidades, desempenho e conhecimento.
Porém, ao investir no seu funcionário, os retornos serão unicamente em questões de trabalho. Por isso, não é permitido descontar do salário do empregado o valor gasto com os cursos, ok? A menos que seja acordado com ele antes.
O mesmo vale para empréstimos e carga horária necessária para os estudos.
Caso o estudo aconteça durante o horário de trabalho, o valor/hora não pode ser descontado, tampouco o funcionário ganhará falta.
Lembre-se de que uma comunicação interna na empresa faz toda a diferença!
Para que serve a educação continuada?
Serve para descobrir e melhorar as habilidades pessoais e profissionais, desenvolver novas técnicas para a função a ser desempenhada, criar um nível alto de segurança e autoconfiança e ainda:
- aumenta a motivação do funcionário em relação ao seu trabalho e a empresa a qual faz parte;
- faz com que as possibilidades de evolução na carreira sejam maiores;
- cria equipes com maior número de talentos e com alta performance;
- aumenta os resultados do dia a dia; e
- melhora a reputação da empresa fazendo com que outras pessoas queiram seguir carreira na organização.
Assim como eleva a produtividade da empresa e ajuda a melhorar o desempenho de todos os envolvidos, criando um ambiente de trabalho de qualidade e eficiente.
Você deve estar se perguntando por que não investir em uma educação permanente, certo? Entenda melhor os motivos e veja a diferença entre esses dois métodos de ensino.
Diferenças entre a educação permanente e continuada
Ao longo do artigo, você entendeu que a educação continuada permite com que o colaborador explore e melhore sua vida profissional e também a pessoal. E esse é o primeiro ponto que o diferencia do processo de estudo permanente.
O estudo permanente está relacionado apenas ao lado profissional do colaborador e ao aprimoramento ligado à sua função atual, sem a possibilidade de explorar novos caminhos e novas funções.
Por exemplo, alguém que trabalhe com manutenção de máquinas e tem pago pela empresa um curso de aperfeiçoamento para manutenção de maquinários está em um processo de ensino permanente.
Enquanto um outro funcionário que trabalhe no setor administrativo e tenha feito um curso para aprender como funciona o uso de máquinas, algo que não tem relação direta ao seu cargo atual, está envolvido no programa de educação continuada.
Ficou mais clara a diferença?
Os dois processos são fundamentais. Porém, com a educação continuada, o leque de métodos, temas e conteúdo de ensino é maior e pode ser melhor explorado exatamente por esse motivo.
Mas nem por isso o ensino permanente passa a ser algo sem valor para os negócios ou para a empresa, ok?
O fato de investir no seu colaborador já faz muita diferença e reflete no seu modo de produzir e de se comunicar, fortalecendo os laços entre empregado e empregador.
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