Um bom coaching de oratória e comunicação é fundamental para quem quer expressar melhor suas ideias e convencer outras pessoas sobre a importância e o conteúdo das mensagens que estão sendo transmitidas. A estratégia funciona porque usa técnicas que potencializam não só a fala, mas também a expressão corporal.
Falar bem, usar gestos de forma assertiva, apresentar uma boa postura e, principalmente, passar com clareza e objetividade tudo aquilo que está sendo dito, seja com a boca ou com o corpo, são alguns dos conteúdos ensinados num coaching de oratória e comunicação.
Que tal começar a treinar agora?
O que é coaching de comunicação?
O treinamento coaching é um método para ajudar pessoas a desenvolverem competências e habilidades para alcançarem objetivos específicos em suas vidas pessoal e profissional. O coaching de comunicação, mais especificamente, ensina mais sobre como se posicionar e transmitir toda e qualquer mensagem ou informação.
De quebra, ele também ajuda a construir conexões com outros seres humanos e transmitir ideias de forma apaixonante, principalmente se orientado por um coach, o especialista na área.
E o que o coaching de comunicação ensina?
Bons exemplos de práticas do coaching de comunicação são:
- escuta ativa;
- pensar antes de falar e escrever;
- aprender a elaborar boas perguntas; e
- adaptação ao público para falar na frente de outras pessoas e dar palestras.
Dentre várias outras lições, incluindo a de reconhecer que o aprendizado é uma constante que leva à chamada “oratória de alta performance” sobre a qual você conhece mais detalhes a seguir.
O que é oratória de alta performance?
A oratória de alta performance é a arte de falar em público de forma convincente, eficiente e marcante, que tem como objetivo o de passar uma mensagem clara e mobilizadora. Ela está relacionada diretamente a papéis de liderança e ao desenvolvimento de formadores de opinião.
Conteúdo, expressão corporal e expressão vocal são os três pilares básicos que garantem uma oratória de alta performance.
| Conteúdo: ter o que falar |
| Expressão corporal: desenvolver, de forma aprofundada, a maneira como você movimenta o corpo enquanto fala e estar atento(a) aos gestos que você faz durante a transmissão de qualquer mensagem |
| Expressão vocal: saber o tom que você coloca na voz a depender do tipo e da urgência do recado |
Ainda que um bom conteúdo seja essencial, sem habilidades de expressão profundamente desenvolvidas, a eficiência da comunicação pode ser comprometida ao ponto de tornar completamente irrelevante qualquer urgência ou de enfraquecer uma mensagem que deveria ter extrema força.
Por essas e outras razões, assim como no coaching de alta performance, mesmo oradores muito experientes continuam precisando aprimorar suas técnicas constantemente e, então, procuram pela ajuda de um coaching de oratória e comunicação. Quem ainda não tem experiência também conta com a técnica e com a expertise do coach na busca por obter a sabedoria desejada.
Como desenvolver uma boa oratória? Comece por aqui para chegar à alta performance!
A dica número um para o desenvolvimento de uma boa oratória é procurar por um bom coaching de oratória e comunicação. Depois dela, será fundamental estudar retórica (a arte do convencimento), praticar muito a dicção para conseguir o máximo de clareza na pronúncia das palavras e ampliar o vocabulário.
Voltando à expressão corporal e sua ligação direta com a oratória de alta performance, outra orientação valiosa é a de refinar a postura e os gestos usados durante a fala. O assunto será tratado com maior riqueza de observações ainda neste artigo.
Preocupe-se também com todos os outros pontos listados adiante.
- Autoconfiança
- Tom de voz firme
- Concisão (falar pouco, mas dizer tudo)
- Atitude bem-humorada
- Empatia com o público
- Raciocínio lógico e rápido
- Capacidade de persuasão, ou seja, de convencer sua audiência
Além de tudo isso, como garantia de que você está no caminho certo, siga o passo a passo apresentado no próximo tópico.
8 dicas mais importantes de como ter uma boa oratória
Para você se sentir mais preparado(a) e eliminar ou, pelo menos, reduzir o medo de falar em público, melhorar sua oratória e chegar à alta performance, organize suas ideias, se expresse com clareza, respire corretamente, pratique muito e use a autocrítica a seu favor.
Veja detalhes, una o que aprender às dicas anteriores e você terá a fórmula-quase-secreta!
1. Organize suas ideias
Na cabeça, as ideias nem sempre são organizadas, então, antes de se apresentar em público, é importante planejar o que você vai falar e como vai falar, focando na estratégia de inspirar as pessoas e contando o que tem a dizer como se conta uma história – com começo, meio e fim.
2. Se expresse de forma direta e clara
Tenha clareza e vá direto ao ponto, sem rodeios, mas com cuidado para não cortar algum trecho importante da sua história que, como você viu logo acima, deve ter começo, meio e fim.
Pense que não existe discurso longo, mas que existe discurso chato, e uma das principais causas de sonolência nas plateias mundo afora é a pessoa oradora ficar dando voltas e complicar o que deveria ser simples.
3. Evite jargões e termos complexos
Não é toda audiência que entende jargões e muito menos memes, então, o melhor que você pode fazer é evitá-los, principalmente se não tiver tantas informações sobre o público-alvo do seu discurso.
Termos complexos? Jogue fora! Quanto mais complicada a sua fala, mais chances você abre para interpretações completamente diferentes (e distorcidas) da mensagem transmitida.
4. Respire corretamente
A ansiedade é natural e esperada em uma apresentação em público, mas ela deve ser como um estimulante, para ajudar a focar e manter a atenção, em vez de ser um empecilho.
Com o passar do tempo e a ajuda do seu coach, você vai aprender exercícios de respiração que vão ajudar tanto a ter fôlego ao falar quanto a gerenciar o que pode causar travas durante o discurso.
Três deles, aliás, estão logo aqui.
| 3 exercícios para a respiração | |
| 1 | Deite-se com os pés levemente afastados, coloque uma das mãos sobre o peito e a outra sobre o umbigo. Ao respirar, a mão no umbigo deve se elevar mais do que a mão em cima do peito. |
| 2 | Fique em pé e inspire fundo, expandindo o diafragma (no centro do peito, onde acabam as costelas) ao máximo. Expire o ar soando a letra “F” de forma bastante lenta e constante, até esvaziar os pulmões por completo. |
| 3 | Repita o exercício 2, mas dessa vez faça o som da letra “S” e solte o ar mais rapidamente, fazendo três pausas no total até que os pulmões sejam esvaziados. Quando fizer as pausas, trave o diafragma para interromper o ar. |
Fique à vontade se já quiser ir praticando!
5. Use a autocrítica a seu favor
Sabendo que uma das principais causas do medo de falar em público é a autocrítica excessiva, que acaba sendo causada por você, mas contra você, vá buscando maneiras de torná-la sua amiga e uma ferramenta importante para seu aprimoramento.
Para melhorar nesse sentido, costuma ser eficiente gravar seus treinos e se autoavaliar depois. Só seja crítico(a), não carrasco(a).
6. Aqueça antes de começar a falar
Repita várias vezes trava-línguas como o do prato de trigo para três tigres tristes e enrole a fala até conseguir desenrolar tudo de vez. Aí, terá chegado a hora de brilhar!
| Outras sugestões de trava-línguas | |
| 1 | Joana, a joaninha, enjoada de jantar jiló, jaca e berinjela; resolveu dar um jeito, foi falar com Juca e pediu sua sugestão. Juca, muito jeitoso, sugeriu ligeirinho: que tal jambo e jabá? |
| 2 | Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros. |
| 3 | Filomena Felícia Fausta Fonseca, famosa flor, farmacêutica fez formidáveis fórmulas, fabricou formosos fortificantes e famosos fertilizantes, fazendo felizes frenéticos fregueses. |
| 4 | Gaivotas graciosas gabavam galhardia dos gancheiros, gateando as garças, o gado e os gaviões. |
7. Priorize a escuta ativa
Ao contrário do que muita gente pensa, para se ter uma boa oratória, o ato de ouvir é tão necessário quanto o de falar. A chamada “escuta ativa” entra, sim, na lista de técnicas para uma boa comunicação em público, e vai exigir de você o aumento do seu foco naquilo que os outros falam.
Só assim será possível assimilar melhor o que cada pessoa tem a dizer e interpretar, com todo o cuidado, a linguagem verbal e não verbal dos falantes também. Depois, basta dar um feedback completinho a eles e confirmar se você entendeu exatamente a mensagem, por sinal, colocando sua oratória em prática.
Falando nisso…
8. Pratique, pratique e pratique mais um pouco
A velha máxima de que a prática leva à perfeição é óbvia, mas, neste caso, a prática não trará só um ganho para suas habilidades como orador(a), como também vai construir em você um senso de competência – de que você pode, mesmo! – e ajudar a diminuir o medo de falar em público.
Na hora de praticar, nada de vergonha de falar sozinho(a) em frente ao espelho, no chuveiro ou enquanto anda pela casa, hein? Deixa os outros pra lá e “work hard” – trabalhe duro – nos seus treinamentos.
Como fazer treinamento de oratória?
Entender como funciona um treinamento de oratória é simples: ou você pratica alguns exercícios por conta própria ou escolhe um programa de coaching que ensina as melhores práticas, habilidades e técnicas para falar em público. A segunda opção é a mais indicada porque envolve conhecimentos de especialistas, sem dúvidas.
Mesmo quem já está habituado a se expressar na frente de pequenas, médias e grandes platéias pode ter vícios de comportamento que acabam atrapalhando a fluidez do discurso, por isso, o aperfeiçoamento constante precisa existir.
Durante suas práticas, você certamente acabará lendo muitos textos em voz alta e gravando vídeos e áudios; precisará aprofundar seus conhecimentos sobre cada público ouvinte e redobrar a atenção aos seus gestos e à sua postura.
O que isso tem a ver com como melhorar a dicção e a oratória? Tudo!
Ler textos em voz alta – ajuda a aprimorar sua dicção e a clareza da fala e a experimentar diferentes tons de voz que podem ser usados em diferentes situações. Ouvir-se com frequência também deixa você mais confiante.
Gravar vídeos e áudios – para ver e ouvir depois, pensando em identificar vícios de linguagem, posturas inadequadas e outros pontos a trabalhar.
Estudar o público – sabendo que uma mesma mensagem talvez precise de diferentes formatos de transmissão para diferentes tipos de pessoas.
Treinar os gestos e movimentos – até perceber que eles estão ajudando você a enfatizar a sua mensagem ou transmiti-la de forma ainda mais clara, sem exageros.
Manter uma boa postura – para mostrar que você está seguro(a) em relação ao que diz, criar empatia com o público e deixar sua fala mais irreverente.
A postura tem tudo a ver com credibilidade!
Especificamente para cuidar da sua expressão corporal, experimente estas técnicas de comunicação e oratória
Evite cruzar os braços e, se achar que precisa evitar alguma postura, segure um objeto na mão, como uma caneta ou uma garrafa de água. E mais:
- recite um texto na frente do espelho e observe seus movimentos com as mãos e os braços;
- treine gestos moderados acima da linha da cintura, sem pressa de voltar as mãos à posição de inicial ou de apoio; e
- observe como você mantém os ombros e o quanto inclina a cabeça enquanto fala.
Tente fazer alongamentos diários para eliminar qualquer tensão e gire o pescoço para um lado e para o outro, fazendo uma volta completa com ele de cada lado, antes de começar qualquer discurso ou mesmo o seu treinamento.
Por último, mas não menos importante, lembre que cada detalhe, dica e orientação trazidos neste artigo vão contribuir imensamente com a evolução da sua oratória na comunicação empresarial e que não há exagero nenhum em dizer que uma boa oratória é sinônimo de sucesso em qualquer carreira.
| Só com a prática você será capaz de mediar conflitos e ampliar sua credibilidade frente aos colegas de trabalho e ao seu time para negociar melhor e influenciar mais, caso você seja ou venha a se tornar uma liderança. |
Independentemente da sua área de atuação, busque se conectar com os melhores coaches do mercado e aperfeiçoe competências já conhecidas ou descubra aquelas que estão ocultas, mas são tão necessárias no seu cotidiano. O mapa do tesouro já está nas suas mãos!
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